As estrias são levam muitas pacientes ao consultório dermatológico. São facilmente reconhecidas por serem lineares, rugosas ou com discreta atrofia.Elas são, inicialmente, vermelhas ou violáceas e, posteriormente, se tornam esbranquiçadas.
Na maioria dos casos, acometem mulheres na faixa dos 14 aos 20 anos, mas podem ocorrer mais tarde, também. As estrias são cerca de 6 vezes mais frequentes no sexo feminino, mas podem surgir também em homens, de forma mais discreta. Nas mulheres, aparecem, geralmente, nas nádegas, abdome e mamas, enquanto nos homens se localizam na região lombar, parte externa das coxas, axilas e dorso.
As estrias podem ocorrer com o ganho rápido de peso, ou hipertrofia muscular acelerada, como no caso de fisiculturistas, por exemplo. Na gravidez, são muito frequentes, principalmente no terceiro trimestre, por conta da distensão do abdome, mamas e quadris. Algumas doenças e o uso de corticoides por longo prazo também podem ocasionar. Portanto, elas podem ser desencadeadas por fatores mecânicos (distensão), bioquímicos (doenças e medicamentos) e por predisposição genética.
Podemos dizer que as estrias seriam como cicatrizes, ou seja, são difíceis de tratar, mas hoje em dia dispomos de vários tratamentos com resultados bastante satisfatórios, como o uso de cremes à base de ácido retinoico, vitamina C e ácido glicólico, associados ou não a peelings e lasers, levando a uma melhora importante.